Polícia Federal faz apreensão de suspeito de matar cigana de 14 anos

Nesta quarta-feira, 26, no Espírito Santo, a Polícia Federal efetuou a apreensão do menor acusado de realizar o disparo fatal que resultou na morte de Hyara Alves, de 14 anos. O jovem estava acompanhado por seus pais quando foi apreendido.

A ação de busca e apreensão do jovem de 14 anos, apontado como suspeito da morte de Hyara foi decretada no dia 17 de julho. Na decisão, a juíza Silvana Fleury Curado afirmou que a decisão atende a um pedido do Ministério Público e tem efeito imediato. O documento apontava ainda que no local do crime a Polícia Judiciária encontrou uma Pistola Modelo 838, calibre .380, dois carregadores municiados, além de um cartucho deflagrado.

A magistrada citava ainda que há indícios suficientes de que o companheiro da vítima foi o autor do crime e determina sua imediata busca e apreensão e internação provisória por 45 dias.

“Determino a imediata busca e apreensão do adolescente, aonde quer que este se encontre e decreto a internação provisória, do adolescente, pelo prazo improrrogável de 45 (quarenta e cinco) dias contados a partir da sua efetiva apreensão, com base no art. 108 do ECA”, disse a decisão na ocasião.

O caso

A jovem cigana foi assassinada na noite do dia 6 de julho. A vítima foi identificada como Hyara Flor Santos Alves. De acordo com as informações da Polícia Militar, era por volta das 13h30, quando policiais militares da unidade foram informados que deu entrada no Hospital Municipal de Guaratinga uma adolescente de 14 anos, vítima de disparos de arma de fogo, que não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

A família informou que o disparo foi acidental, entretanto, funcionários do hospital desconfiaram do fato e acionaram a PM. No local, a guarnição foi informada por populares que o esposo da vítima, acompanhado do pai e de outro homem fugiram por uma estrada que dá acesso à cidade de Itamaraju, e ao estado de Minas Gerais.

Ainda conforme a corporação, a 7ª CIPM informou a situação e possível fuga dos suspeitos para a 43ª CIPM/Itamaraju e ao pelotão da PM de Minas Gerais em Santo Antônio do Jacinto, cidade que faz fronteira com a Bahia para serem feitas buscas na região.

Também na ocasião, o policiamento em Guaratinga foi reforçado com guarnições da Força Tática da unidade e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE) Mata Atlântica.

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