Na manhã desta quinta-feira (05), a Polícia Militar de Itabuna prendeu Wesley, conhecido no mundo do crime como Coringa, suspeito de envolvimento na morte brutal de Leandro Brandão de Oliveira Júnior, de 21 anos, morador de Ilhéus. A prisão ocorreu por volta das 5h, no bairro Santa Clara.
Uma guarnição da CETO realizava rondas pelo bairro quando avistou Wesley em uma área de mata. O suspeito tentou fugir, mas foi alcançado pelos agentes, que encontraram uma pistola em sua posse. Wesley já tinha um mandado de prisão expedido pela justiça.
Coringa é um dos envolvidos na morte de Leandro, cujo corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa no bairro Sarinha Alcântara, conhecido como Gogó da Ema. Em 8 de agosto deste ano, criminosos invadiram a casa alugada por Leandro, sequestrando-o junto com sua esposa e uma criança. As vítimas foram levadas para uma casa abandonada, onde Leandro foi torturado e assassinado, sendo enterrado nos fundos da residência.
A esposa de Leandro e a criança foram liberadas no mesmo dia. A mulher registrou o desaparecimento de Leandro na sexta-feira (09). No dia 13 de agosto, policiais civis localizaram o corpo de Leandro em uma cova rasa nos fundos do colégio Lá Fabiano de Cristo, entre os bairros Jardim Primavera e Sarinha Alcântara. Leandro foi morto com golpes de arma branca e teve uma orelha arrancada.
Em 29 de outubro, a Delegacia de Homicídios (DH) e a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) prenderam Mateus dos Santos Silva, conhecido como Matheus Fiat, e Lucas Rabelo Santos, apelidado de Gago, também envolvidos na morte de Leandro. As prisões ocorreram no bairro Sarinha, onde foram apreendidas duas pistolas, drogas e um celular.
O crime está ligado à rivalidade entre facções criminosas. Leandro estaria relacionado à facção “03 DMP,” de Ilhéus, enquanto a facção dominante no bairro Sarinha é a “02 Raio A.” Essas disputas territoriais frequentemente resultam em violência extrema.
Coringa, considerado de alta periculosidade e suspeito de pelo menos 16 homicídios em Itabuna, foi encaminhado para o plantão central da polícia civil e, em seguida, para o conjunto penal da cidade, onde aguardará decisão da justiça.
Por: Jefferson Teixeira
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