Denúncia dos funcionários do hospital Regional Costa do Cacau

 Equipe de reportagem recebeu denúncias de funcionários do Hospital Costa do Cacau, localizado às margens da BR-415 na rodovia Ilhéus-Itabuna. Esses profissionais buscam apoio diante de uma situação alarmante que afeta suas condições de trabalho e a qualidade do atendimento prestado à população.

Os funcionários relatam que estão trabalhando na emergência sob uma carga desumana. Muitos técnicos estão sobrecarregados, sendo responsáveis por dois ou mais setores ao mesmo tempo, cuidando de 20 a 30 vidas com escalas apertadas. Essa realidade, reconhecida pela coordenação do hospital, não é tratada adequadamente, resultando em uma crescente exaustão e desmotivação entre os trabalhadores.

A coordenação se recusa a realizar um dimensionamento que atenda à demanda da emergência. Os profissionais estão lidando não apenas com a pressão do trabalho, mas também com salários atrasados e sem reajuste do piso salarial. Além disso, percebem que qualquer tentativa de reivindicar melhorias é seguida de perseguições e punições, criando um ambiente opressivo.

Em seu apelo, os funcionários mencionam já terem buscado ajuda em diversas instituições, incluindo o Ministério Público, o Coren-BA e sindicatos, mas sem sucesso. Eles apenas desejam trabalhar em paz, salvar vidas e receber seus salários de maneira digna.

Os trabalhadores deixaram claro que a responsável pela situação caótica é a General Leuza, que permite que a coordenadora da emergência, Adriane, tome decisões que complicam ainda mais suas condições de trabalho. A enfermeira administrativa também é apontada como uma figura que agrava a situação, contribuindo para a desorganização e o descontentamento geral.

Este é um grito de socorro dos trabalhadores do Hospital Regional Costa do Cacau, que sempre contaram com o apoio da sociedade civil. A situação atual clama por intervenção urgente para que esses profissionais possam retomar suas atividades com dignidade e a população receba a assistência que merece.

Por: Jefferson Teixeira 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*