Baianos percorrem, em média, 213 quilômetros para atendimentos de saúde no estado

Pacientes do interior do estado, que não conseguem atendimento nos municípios em que moram, recorrem ao Transporte Fora do Domicílio (TFD) para se deslocar até a capital. Para atendimentos de alta complexidade, a distância média a ser percorrida é de 213 quilômetros.

Nesses casos, os pacientes são submetidos a procedimentos que envolvem internação, cirurgias, tratamentos de câncer, além de exames como ressonância magnética e tomografia. Já para atendimentos de baixa ou média complexidade, como consultas e exames, o trajeto médio percorrido é de 84 quilômetros. Os dados fazem parte do estudo Região de Influência das Cidades (Regic), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As informações, referentes ao ano de 2020, são as mais recentes sobre o assunto. Mariana Viveiros, supervisora do IBGE, analisa, no entanto, que, em quatro anos, os dados não devem ter sofrido alterações significativas. “Para que as distâncias percorridas e a centralidade de Salvador para tratamentos complexos mudassem, seria preciso que novos hospitais, no plural, tivessem sido construídos e que estivessem atendendo”, afirma. 

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