Teixeira de Freitas enfrenta uma grave crise em sua saúde pública, e a situação da Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI) é o retrato do abandono. Em estado de calamidade, a UMMI apresenta condições deploráveis que colocam em risco a saúde de puérperas e gestantes. Os banheiros da unidade sofrem com infiltrações severas, paredes manchadas por mofo e um ambiente insalubre que contraria qualquer padrão mínimo de higiene. A infraestrutura do local está visivelmente degradada, refletindo anos de negligência.
A sala de pré-parto, um espaço crucial para o bem-estar das gestantes, não oferece a segurança necessária. As condições precárias do ambiente têm gerado grande preocupação entre as famílias e profissionais de saúde, que temem pelos riscos envolvidos no atendimento. A falta de higienização adequada e a deterioração das instalações agravam ainda mais o cenário de calamidade.
Enquanto isso, a gestão municipal, sob o comando do prefeito, parece ter escolhido investir em outras áreas menos prioritárias. Recentemente, recursos foram alocados para calçar ruas em algumas localidades, enquanto a saúde pública da cidade fica cada vez mais esquecida. Moradores e profissionais de saúde questionam as prioridades do governo, que deveria estar focado em assegurar condições dignas e seguras nos hospitais e unidades de saúde.
A crítica à gestão da saúde em Teixeira de Freitas não se restringe à UMMI, mas se estende a toda a rede municipal, que tem enfrentado dificuldades constantes. A falta de investimento e a má administração dos recursos estão transformando o direito básico à saúde em um verdadeiro pesadelo para os cidadãos. A situação pede medidas urgentes e eficazes, antes que mais vidas sejam colocadas em risco devido ao descaso com a infraestrutura da saúde pública.
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