MARÃO NÃO ESTÁ CONSEGUINDO DORMIR À NOITE: ROMPIMENTOS DE VEREADORES, PRESSÕES DE GOVERNADOR E POSSÍVEIS PRISÕES QUE SE APROXIMAM

À medida que as eleições municipais de 2024 se aproximam, Ilhéus vive um clima de tensão política com o prefeito Marão no centro de uma tempestade que ameaça não só seu mandato, mas sua liberdade. A política local, já efervescente por natureza, ferve com rupturas, pressões e a iminência de consequências judiciais graves.

A onda de insatisfação começou com a declaração de independência do vereador Jerbson Moraes, seguida por uma série de deserções. O vereador Vinicius Alcântara, após um impasse com Marão, adotou uma oposição tão ferrenha que evitou até mesmo um aperto de mãos simbólico na abertura dos trabalhos legislativos. Augustão, outro vereador, também tomou distância, citando o abandono de áreas como o bairro do Iguape como razão de seu descontentamento.

Tandick Resende oscila entre apoio e crítica, mas suas ações mais recentes, incluindo uma denúncia que ameaça levar Marão à prisão por suposto desvio de recursos e enriquecimento ilícito, sinalizam uma ruptura definitiva. César Porto, por sua vez, deixou claro que romperá com Marão se Bento Lima for escolhido para sucedê-lo, evidenciando a fragilidade da base de apoio do prefeito.Enquanto isso, o vereador Abraão pondera sobre sua continuidade ao lado de Marão, após ser politicamente traído numa disputa judicial pela presidência da Câmara Municipal.

E a estratégia de Marão de tentar transformar secretários municipais em vereadores, usando a máquina pública para autopromoção, apenas adiciona combustível ao incêndio, com muitos já planejando abandonar o barco assim que a campanha começar.

Externamente, as pressões se acumulam. O governador Jerônimo Rodrigues insiste na inclusão de Adelia Pinheiro na chapa municipal, chegando a paralisar obras do estado em Ilhéus como forma de pressão. A popularidade de Marão despenca, com vaias públicas e um retorno forçado à proteção de seguranças pessoais evidenciando sua impopularidade.

Este cenário de traições, pressões políticas e possíveis consequências judiciais severas para Marão e sua equipe desenha um futuro político incerto para o prefeito. Com a possibilidade de prisão pairando como uma espada de Dâmocles sobre sua cabeça, Marão enfrenta não apenas o desafio de manter seu poder, mas também de evitar a cadeia. A situação em Ilhéus destaca a volatilidade da política local, com implicações que vão muito além das próximas eleições, ameaçando a estabilidade governamental e o futuro político de Marão.

Ilhéus está em chamas !

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