Desde o início de seu primeiro mandato, em 2017, o prefeito Marão prometeu a construção de uma estação de transbordo em Ilhéus. No entanto, ao longo de seus dois mandatos, o que se viu foi apenas a perpetuação de “estudos” e “planejamentos” inacabados. A falta de uma estação de transbordo eficiente é apenas a ponta do iceberg de problemas enfrentados pela população ilheense.
Um dos setores mais afetados pela ineficiência na gestão do transporte público é o dos ônibus, que circulam pelas ruas da cidade em condições precárias, muitas vezes caindo aos pedaços. Além disso, as passagens continuam a ter preços elevados, tornando o acesso ao transporte público inacessível para muitos cidadãos.
As ruas de Ilhéus são um retrato da negligência da administração pública, tornando-se intrafegáveis em períodos de chuvas intensas, transformando o centro da cidade em uma verdadeira piscina ao céu aberto. O terminal urbano, que deveria ser um ponto de referência para o transporte coletivo, encontra-se abandonado, com o matagal tomando conta do terreno ao lado.
Diante desse cenário caótico, a população se vê obrigada a recorrer a alternativas de transporte, como Uber, 99 e lotações, que, por sua vez, sofrem perseguições da prefeitura e têm que enfrentar as consequências dos buracos presentes em toda a cidade.
É preocupante observar que, apesar de todos esses problemas evidentes, alguns fanáticos, muitos deles comissionados, ainda depositam suas esperanças em Marão, acreditando cegamente que ele será capaz de fazer seu sucessor e, posteriormente, ser eleito deputado federal. Esta mentalidade é um claro reflexo do analfabetismo funcional que parece reinar na cidade de Ilhéus.
Pessoas com um nível de educação aceitável não permitiriam que a situação chegasse a esse ponto. A permanência de Marão no poder, sem que seja responsabilizado por suas promessas não cumpridas e pela má gestão, é um sinal alarmante do desrespeito à população e à democracia. A verdadeira mudança só virá quando a população se unir para exigir transparência, responsabilidade e eficiência na gestão pública, deixando para trás a era do descaso e da incompetência.
E, se a justiça prevalecer, Marão será levado a responder judicialmente por suas ações ou falta delas, demonstrando que nenhum político está acima da lei, mesmo em um contexto onde a impunidade parece reinar.
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