Pandemia interfere no calendário eleitoral brasileiro e provoca dúvidas entre eleitores

A pandemia mudou a data das eleições. O primeiro turno está marcado para 15 de novembro. E onde houver segundo turno, 29 de novembro.

Em 2020, a votação começa uma hora antes: vai das sete da manhã às cinco da tarde no horário local. Das sete às dez da manhã, a preferência é para os idosos.

A Justiça Eleitoral reforçou o treinamento dos mesários. Serão cerca de dois milhões em todo o país, como o Alex Ribeiro e a Andréia Kyacek.

“Foi feito todo um trabalho de equipe, com pessoas capacitadas, então eu digo para o eleitor é que ele venha votar, que ele se sinta seguro assim como a gente que está ali do outro lado da mesa, a gente está se sentindo seguro”, diz Andréia.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, explica que a votação será diferente por causa da Covid.

“Nós suprimimos a biometria porque ela retardava um pouco o processo de votação. Nós tomamos medidas de cuidados com os mesários, tomamos medidas para evitar filas e aglomerações e tomamos medidas para a proteção do eleitor”, explica Barroso.

Dentro da seção eleitoral muita coisa mudou a começar pelo distanciamento. É preciso manter um metro de distância de todos os mesários que estão trabalhando na eleição. E agora você não entrega mais o seu documento para o mesário, você só apresenta. Outro mesário confere os dados. Se houver alguma dificuldade no reconhecimento, o eleitor precisa dar dois passos para trás e fazer a validação da identidade. Tem que tirar a máscara para que ele compare o rosto à foto da identidade.

“É o único momento em que você vai precisar tirar a sua máscara com segurança, vai haver um distanciamento entre você e o mesário”, explica Andréia.

Se possível, leve uma caneta de casa para assinar o caderno de votação.

Todas as seções eleitorais vão ter álcool gel para usar antes de entrar na cabine e depois.

Outro pedido é não levar acompanhantes, como filhos pequenos.

“Eu acho que vale a pena esse esforço para poder cumprir esse dever cívico que a gente tem”, diz Alex.

“O eleitor pode comparecer para votar no dia 15 de novembro com a certeza de que todas as medidas de segurança que razoavelmente poderiam ter sido tomadas efetivamente foram, com base na melhor consultoria médica disponível no país”, diz Barroso.

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