Mesmo com a recuperação do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, a taxa adicional na conta de luz de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumido deve continuar pelo menos até abril. Quem garante é o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
De acordo com o ministro, o governo vem monitorando a situação da crise hídrica e tomando as possíveis medidas. No entanto, neste momento não é possível reduzir o preço da conta de luz. Chegou a ser cogitado um racionamento de energia, mas a medida não foi necessária e o Brasil voltou a contar com chuvas na reta final de 2021.
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia. São ao todo quatro acréscimos: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2. Desde setembro, a conta de luz dos brasileiros está no patamar máximo de cobrança.
No entanto, mesmo com a retirada da bandeira vermelha patamar 2, ainda existe a possibilidade de reajustes que manterão a conta de luz cara. Estimativas preliminares de técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) “apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%, quando avaliado todo o universo de custos das distribuidoras e incluídos esses impactos das medidas para enfrentamento da crise hídrica”, conforme destacado em documento do órgão regulador.
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