Ministério da Saúde confirma que grávida é a 1ª morte relacionada à variante delta no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou neste domingo (27) que a primeira morte relacionada à variante delta, identificada na Índia e também conhecida pela sequencia B.1.617, foi uma mulher de 42 anos que estava grávida.

Ela morreu no dia 18 de abril, em Apucarana, no norte do Paraná, após chegar de uma viagem do Japão. A gestante fez a coleta do RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 antes de embarcar para o Brasil, e o resultado foi negativo para a doença.

Dois dias depois de chegar ao país, no dia 7 de abril, ela começou a apresentar sintomas respiratórios, fez um novo exame e o resultado deu positivo, segundo informações do portal G1.

No dia 15 de abril, oito dias após a confirmação do diagnóstico, a paciente foi internada. Devido ao agravamento dos sintomas, no dia 18 de abril, ela passou por uma cesariana de emergência, mas não resistiu e morreu logo depois do procedimento cirúrgico.

O recém-nascido, prematuro de 28 semanas, ficou internado até o dia 18 de junho e teve o resultado do exame negativo para a infecção da Covid-19.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que o bebê está saudável e continua sendo acompanhado pelo município. Os outros integrantes da família da gestante estão bem. Segundo a Sesa, a gestante era amiga próxima da filha da idosa de 71 anos que foi a primeira confirmação da variante indiana no Paraná. A filha confirmou que visitou a gestante no dia 7 de abril.

A mulher que visitou a grávida também teve Covid-19, mas fez teste de antígeno (farmácia), e não foi possível realizar análise genética. Após esse contato, além da idosa, o marido e o filho também tiveram Covid-19. O filho do casal, de 58 anos, não resistiu e morreu por complicações da doença no dia 17 de maio.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Apucarana, 22 pessoas da família da idosa testaram positivo para a Covid-19. A pasta informou ainda que está realizando análise genética em dois familiares e aguarda o resultado. Estas pessoas também permanecem sob vigilância do município.

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