A militante social Caroline Fernandes Miron está desaparecida há um ano em Ilhéus. Apesar das investigações, a polícia ainda não conseguiu concluir o inquérito que investiga o caso.
O desaparecimento da jovem foi lembrado na sessão ordinária desta terça-feira (16) na Câmara Municipal de Ilhéus. Membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, professora Enilda Mendonça criticou a demora para a conclusão da investigação. “Não há resposta para a pergunta ´Onde está Carol´. Não é mais possível que tenhamos que conviver com o sumiço e com a morte de mulheres pelo simples fato de ser mulher e o homem não saber receber um ´não´”, lamentou. As informações são do Diário Bahia.
Presidente da Comissão das Mulheres, o vereador Kaíque Souza, defendeu uma visita às autoridades da 7ª. Corpin, no sentido de conhecer detalhes do andamento da investigação. O vereador Cláudio Magalhães, membro da Comissão dos Direitos Humanos, também cobrou respostas às autoridades da segurança pública da Bahia.
O vereador Gurita lembrou que o desaparecimento em Ilhéus não é um caso isolado na Bahia. Para além de Caroline Miron, uma outra menina também identificada como Carol – cujos familiares moram em Ilhéus -, desapareceu há meses no município de Ibirataia, sem que até hoje haja a solução para este caso. Gurita defendeu a realização de uma sessão especial com a presença de representações da Segurança Pública da Bahia para buscar esclarecimentos sobre estes dois casos.
Ativista política e social, Caroline Miron está desaparecida desde o Carnaval de 2020. Ela foi vista pela última vez durante os festejos, no tradicional bloco “Muringuetes”, no bairro do Pontal. O namorado, identificado como Rafael, também está desaparecido. Ele é considerado peça-chave para a elucidação do caso. Carol tem duas filhas.
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