Recentemente, Valderico Jr (União Brasil), candidato à prefeitura de Ilhéus, revelou durante o podcast Superblogs que votou em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. Apesar da hesitação em responder, os eventos deste fim de semana reforçam sua conexão com o bolsonarismo na cidade.
O Coronel Resende (PL), até então candidato a prefeito pelo partido de Bolsonaro, desistiu de sua candidatura e declarou apoio a Valderico Jr. Em uma carta divulgada pelo diretório do PL em Ilhéus, o presidente Thiago Martins, juntamente com deputados estaduais e federais do partido, explicaram que a decisão foi motivada pelo crescimento da candidatura do PT, liderada por Adélia Pinheiro. A carta enfatizou que, com o avanço do PT na cidade, seria necessário unir forças para frear esse crescimento, levando à retirada de Resende e ao apoio total a Valderico Jr.
Essa movimentação posiciona Valderico Jr como o candidato de Bolsonaro em Ilhéus, formando uma frente de oposição ao crescimento do PT e buscando conter o avanço de Adélia Pinheiro nas urnas no próximo dia 6 de outubro.
A questão que agora se coloca é: quem é mais forte em Ilhéus? O PT, com o presidente Lula, o ministro Rui Costa, o senador Jacques Wagner e o governador Jerônimo, que juntos trouxeram mais de R$ 2 bilhões em investimentos para Ilhéus nos últimos anos? Ou Valderico Jr, apoiado por ACM Neto e Bolsonaro, que pouco fez pela cidade durante esse período?
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