O enfrentamento constante ao crime organizado na Bahia resultou na redução de 87,5% dos ataques contra instituições financeiras – bancos e terminais de autoatendimento -, entre janeiro e junho de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre do ano foi registrado um caso, sendo sete ocorrências a menos que em 2023, quando oito ataques foram computados.
Iniciativas para o enfrentamento à modalidade criminosa são realizadas, continuamente, através de unidades das Polícias Civil e Militar, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).
No início deste mês, dois criminosos ligados a ataques a bancos na Bahia foram alcançados em São Paulo. Na primeira ação, um explosivista foi preso pelas FICCOs da Bahia e de São Paulo, pelo Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC) da BA e pela PM paulista.
Dias depois, o líder do tráfico de drogas na região da Chapada Diamantina, também investigado por financiar ataque contra uma agência bancária do município de Cafarnaum, em maio, foi alcançado também em São Paulo pelo DEPIN.
Em fevereiro, na cidade de Lauro de Freitas, RMS, equipes do DEIC da Polícia Civil também alcançaram um integrante de um grupo responsável por ataques contra instituições financeiras e roubos a carros-fortes no Recôncavo.
Prevenção e combate
O Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel (BPATAMO) da Polícia Militar da Bahia atua com monitoramento em áreas conflagradas, onde existe o enfrentamento a facções, e em territórios bancários, coibindo investidas.
Em municípios do interior, este patrulhamento é reforçado pelas Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes) Caatinga, Cerrado, Nordeste, Leste, Sudoeste, Cacaueira, Central, Chapada Diamantina, Mata Atlântica e Semiárido.
“Somente este ano conseguimos apreender cinco fuzis, armas muitas vezes empregadas nestes crimes”, frisou o tenente-coronel Flávio Góes, comandante do BPATAMO. Somente este ano, 42 fuzis foram retirados de circulação em toda a Bahia. “Continuamos atuando na prevenção, na busca para antecipar as ações, com a recuperação de armamentos, neutralização de ação de explosivistas e acompanhamento de lideranças e suspeitos”, explicou a delegada Marcelle Guerra, coordenadora da unidade de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras do DEIC.
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