O Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, instituição administrada pela Fundação de atenção à Saúde de Itabuna (FASI), nos últimos três anos apresentou uma redução significativa nos custos do gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.
O acompanhamento dos números pelo engenheiro ambiental da unidade hospitalar Guilherme Malta, mostra que de 2021 a 2023, o Hospital de Base reduziu as despesas em quase R$ 300 mil.
No primeiro ano, o custo anual no tratamento desses resíduos foi de R$ 435.068,65. Em 2022, caiu para R$ 233.166,03, quase metade do ano anterior, enquanto no ano passado, a instituição conseguiu reduzir o valor para R$ 141.878,12.
Durante o mesmo período, o Hospital de Base também registrou queda na produção do lixo hospitalar: 71 toneladas (2021), 57 toneladas (2022) e 55 toneladas (2023). “Conseguimos reduzir quase 20 toneladas de lixo”, destaca o engenheiro.
O investimento em ações de educação ambiental na unidade hospitalar e as parcerias com empresas e associações, a exemplo da Associação dos Agentes Ambientais e Catadores de Reutilizáveis e Recicláveis de Itabuna (AACRRI), têm contribuído para tais mudanças.
“O papelão é o nosso principal material de descarte. Mensalmente, destinamos para a Associação dos Catadores, quase uma tonelada e meia, além de outros materiais recicláveis”, diz Mota.
No ano passado, a parceria com a AACRRI garantiu a unidade hospitalar, o Selo Verde da Prefeitura de Itabuna com o certificado de Amigo do Catador e da Coleta Seletiva. “Para nós não existe limite, pois sempre podemos melhorar alguma coisa para reduzir custos com medidas educativas, como orientação e separação para o descarte correto do lixo” completou o engenheiro.
O diretor administrativo-financeiro da FASI, Vladson Cruz, salienta que o que mais impactou foi a redução da produção do lixo hospitalar, além da economia. “Tornamos o hospital mais eficiente e mais sustentável. Isso mostra que o Hospital de Base tem uma gestão que se preocupa com o meio ambiente”, concluiu.
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